Grupos Culturais
Agrupamento 433 – Arrifes

O agrupamento 433 de Arrifes, que tem como patrono o fundador do escutismo, Baden Powell, foi fundado no ano de 1976. Hoje em dia, o agrupamento conta com cerca de 90 elementos dispostos em 4 secções.

Amigos do Divino

Grupo de música tradicional, “Amigos do Divino” é um grupo de raiz da freguesia de Arrifes.

Brumas da Terra

Grupo que canta somente músicas de língua Portuguesa com raiz na música POP/Popular e também com originais.

Grupo de Jovens Caminhantes

O Grupo de Jovens Caminhantes foi fundado a 24 de março de 1997 e desde então participa em todas as atividades possíveis realizadas na freguesia. Atualmente conta com 28 membros.

Grupo Folclórico de Arrifes

Homem do campo, lavrador simples, mas de muito brilho no trabalho, caracteriza o Arrifense, que no seu passado deu origem a cantadores, poetas e tocadores que enriqueceram a história da cultura popular da nossa ilha. Numa das tradições mais pitorescas da nossa terra, as “Danças de Carnaval”, nasceu o Grupo Folclórico de Arrifes. Formada a “Dança” e terminado o carnaval, um grupo de jovens orientado pelos mais velhos quiseram ir mais longe, criando um grupo folclórico, onde as nossas tradições e costumes fossem lembrados.

Criado o grupo em 1992, desde esta data temos realizado anualmente o nosso Festival, com a participação de grupos locais e oriundos do Continente e Ilhas, em regime de intercâmbio. Assim, também é uma forma de aumentarmos os nossos conhecimentos e fazer parte desta grande família, o folclore português.

O grupo tem feito um contínuo trabalho de recolha das nossas tradições locais, reportando ambientes, tais como a matança, os serões de milho e outros para os nossos dias. Os nossos trajes reflectem o Arrifense nas suas várias labutas diárias e em dias solenes, como era o Domingo, em hora de “ir a Deus”. À parte da variedade de trajes apresentada, mostra os recursos existentes no isolamento que então se vivia na nossa ilha. A lã, o linho e o couro eram as matérias-primas. O seu uso e confecção variavam com o tipo de trabalho e estações do ano.
No nosso traje é de destacar o “Capote e Capelo” a Carapuça e o Barrete de Lã que, tal como no campino representa o nosso homem rural.

Como instrumento musical de relevo, temos a Viola da Terra, também chamada de Viola dos Dois Corações ou Viola de Arame. O seu som requebrado, triste na Saudade e alegre na Chamarrita, não é indiferente a qualquer micaelense, nem mesmo a quem nos visita e tem o encanto de a ouvir. Segundo alguns investigadores, tem origem em três violas: a braguesa (Braga), a amarantina (Coimbra) e a campaniça (Alentejo) e com os primeiros povoadores, a junção destas deu origem àquela que hoje se conhece, mantendo inalterada a sua forma, afinação e execução, tal como era.

No decorrer dos trabalhos do campo, ou mesmo por qualquer ocasião festiva, em que uma viola estivesse presente, o povo mostrava a sua alegria. Os nossos bailhos surgiam espontaneamente, formados geralmente em roda, sobre o comando de um homem mais velho, ou outro com mais jeito.

No terreiro a viola dava o chamamento ao bailho, e então os rapazes apressavam-se a convidar as raparigas, pois esta era das poucas oportunidades para lhes falar em namoro ou até mesmo as tocar. O Pezinho da Vila era dos mais requisitados, onde os cantadores a seu jeito faziam sátiras às pessoas e situações da sua terra, o que dava alas à animação de todos. Esta moda tornou-se tão popular, que hoje é das mais conhecidas e mais representativas das ilhas dos Açores. Mas também havia sentimento nestes terreiros, a Saudade é das modas, que para o “bailho” transporta todo o seu sentido. Os pares “bailhando” de cabeça baixa, lembravam tempos idos, pessoas que partiram para terras longínquas, e outros para muito mais longe, para o além junto a Deus. Assim se expressa a nossa gente, de forma simples mas sentida. É isto que o nosso grupo folclórico pretende não deixar só no passado, mas no presente, pesquisando e ensinando os mais novos. Trabalho este que é sempre extenso, pois nunca teremos certezas, mas a vontade de continuar a conhecer um pouco mais de nós mesmos está bem patente.

Sementes de Esperança

O grupo Sementes da Esperança é composto por 15 jovens e 4 coordenadores. É um grupo recente com apenas 20 meses de existência. São jovens terminando o seu percurso na catequese e jovens que já receberam o sacramento do Crisma.                    

O seu lema é manter viva a esperança e deixar a sua marca em todos os locais por onde passam. Fazem uma ou duas atividades por mês tanto religiosas como sociais, mas sempre em função do próximo e em forma de descoberta.

Hoje apresentam-se aqui acompanhados de amigos e familiares para prestar uma homenagem à Senhora da Estrela.